Aqui, nas páginas que serão postadas o "Consolador" irá alertar e infundir coragem para os momentos de angústia de qualquer procedência, tornando-nos mais aptos para enfrentar os desafios da existência.


segunda-feira, 23 de maio de 2011

O ESPÍRITA - O CRISTÃO - O OUTRO

Jesus foi o maior exemplo de amor ao semelhante que já tivemos na Terra. Inclusive resumiu os mandamentos da Lei de Deus em  dois: "Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo". Kardec e a terceira revelação, também conhecida como "o Consolador Prometido", também preconizam "Fora da caridade não há salvação".
Não deveria por isso mesmo ser o Espírita Cristão o maior exemplo de solidariedade e caridade para com o semelhante? Mas, infelizmente, não é isso que estamos presenciando em nossos Núcleos Espiritistas.
Cada vez mais verificamos muitas letras e pouca ação. Fala-se em estudos sistematizados de Doutrina e Evangelho e enxameiam encontros de grande porte incentivando o Estudo e a aquisição de maiores conhecimentos. Mas, pergunto eu, de que adianta tanto conhecimento sem aplicabilidade?
Acredito que muitos já estão cansados de tanta fala e pouca ou nenhuma prática. Onde os corações se encontram, sensibilizados, a ponto de apiedarem-se do próximo e tornarem-se cirineus dos mesmos, nesta caminhada difícil de transição planetária? Onde o amor que Jesus vivenciou, muito mais do que divulgou?
O que vemos são almas como plantas crestadas pelas ventanias da existência, não mais retornarem às Casas Espíritas, pois não se sentem acolhidas e amparadas por aqueles que deveriam estar mais preparados para estarem na direção dos Núcleos Espíritas. E quando digo despreparados, não me refiro somente ao conhecimento parco, mas e principalmente, à limitação da arte de amar.
Ir de encontro ao outro, abrir mão da zona de conforto, para servir e se doar, exige muito mais que conhecimento. É necessário, e Espíritos valorosos, vem nos alertando para a urgente necessidade da reeducação íntima, aparelhando o homem para voos mais altos com o Cristo de Deus.
Temos que acabar com o "beletrismo" nos Centros Espíritas. O momento de dor e desolação não comporta "almofadinhas" do conhecimento letra morta. Sempre é bom relembrar Tiago "A Fé sem obras é morta em si mesma".
Seguir Jesus requer esforço pessoal, boa vontade e renúncia. Mas poucos estão dispostos a dividir para multiplicar.
É hora de dinamizar o amor. É hora de humanizar o Espírita, para que as nossas casas cumpram verdadeiramente o seu papel.
O sofrimento campeia e o trabalho com Jesus é incessante. Avante espíritas, sede verdadeiramente cristãos.

Roberta Cavalcante

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