Aqui, nas páginas que serão postadas o "Consolador" irá alertar e infundir coragem para os momentos de angústia de qualquer procedência, tornando-nos mais aptos para enfrentar os desafios da existência.


REFLEXÕES DIÁRIAS

Enquanto...

Busque agir para o bem, enquanto você dispõe de tempo. É perigoso guardar uma cabeça cheia de sonhos, com as mãos desocupadas.
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Acenda sua lâmpada, enquanto há claridade em torno de seus passos. Viajor algum fugirá às surpresas da noite.
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Ajude o próximo, enquanto as possibilidades permanecem de seu lado. Chegará o momento em que você não prescindirá do auxílio dele.
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Utilize o corpo físico para recolher as bênçãos da vida Mais Alta, enquanto suas peças se ajustam harmoniosamente. O vaso que reteve essências sublimes ainda espalha perfume, depois de abandonado.
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Dê suas lições sensatamente, na escola da vida, enquanto o livro das provas repousa em suas mãos. Aprender é uma bênção e há milhares de irmãos, não longe de você, aguardando uma bolsa de estudos na reencarnação.
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Acerte suas contas com o vizinho, enquanto a hora é favorável. Amanhã, todos os quadros podem surgir transformados.
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Ninguém deve ser o profeta da morte e nem imitar a coruja agourenta. Mas, enquanto você guardar oportunidade de amealhar recursos superiores para a vida espiritual, aumente os seus valores próprios e organize tesouros da alma, convicto de que sua viagem para outro gênero de existência é inevitável.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã. Ditado pelo Espírito André Luiz. Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB. 1999.





 
Talvez hoje:

Surgirá quem procure ditar-lhe o que você precisa fazer; entretanto, embora agradecendo as elogiáveis intenções de quem lhe oferece pontos de vista ouça, antes de tudo, a sua própria consciência quanto ao dever que lhe cabe;

é possível apareça algum coração amigo impondo-lhe quadros de pessimismo e perturbação, relativamente às dificuldades do mundo; compadecendo-se, porém da criatura que se entrega ao derrotismo e ao desânimo, você observará a renovação para o bem que a Sabedoria Divina promove em toda parte;

é provável que essa ou aquela pessoa queira impor a você idéias de fadiga e doenças; mas conquanto a sua gratidão aos que lhe desejem bem-estar, você prosseguirá trabalhando e servindo ao alcance de suas forças;

possivelmente, notícias menos agradáveis venham a suscitar-lhe inquietações e traçar-lhe problemas; no entanto, você conservará a própria paz e não se desligará das suas orações e pensamentos de otimismo e esperança.

Talvez hoje tudo pareça contra você, mas você prosseguirá compreendendo e agindo, em apoio do bem, guardando a certeza de que Deus está conosco e de que amanhã será outro dia.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Respostas da Vida. Ditado pelo Espírito André Luiz. Capítulo 25. IDEAL.

 


Amar ao próximo é ir além de si mesmo e doar-se constantemente, mesmo que isso lhe exija renúncia e sacrifícios!




Rebeldia

O pequeno rebelde amava a Mãezinha viúva com entranhado amor; entretanto, iludido pela indisciplina, dava ouvidos aos conselhos perversos.
Estimava a leitura de episódios sensacionais, em que homens revoltados formam quadrilhas de malfeitores, nas cidades grandes, e, a qualquer página edificante, preferia o folhetim com aventuras desagradáveis ou criminosas. Engolfou-se em tantas histórias de gente má que, embora a palavra materna o convidasse ao trabalho digno, trazia sempre respostas negativas e rudes na ponta da língua.
- Filho - exclamava a senhora paciente -, o homem de bem acomoda-se no serviço.
- Eu não! - replicava, zombeteiro.
- Vamos à oficina. O chefe prometeu ceder-te um lugar.- Não vou! não vou!...
- Mas já deixaste a escola, meu filho. É tempo de crescer e progredir nos deveres bem cumpridos.
- Não fui a escola, a fim de escravizar-me. Tenho inteligência. Ganharei com menor esforço.
E enquanto a genitora costurava, até tarde, de modo a manter a casa modesta, o filho, já rapaz, vivia habitualmente na rua movimentada. Tomava alcoólicos em excesso e entregava-se a companhias perigosas que, pouco a pouco, lhe degradaram o caráter.
Chegava a casa, embriagado, altas horas da noite, muita vez conduzido por guardas policiais.
Vinha a devotada Mãe com a socorro de todos os instantes e rogava-lhe, no outro dia:
- Filho, trabalhemos dignamente. Todo o tempo é adequado à retificação dos nossos erros.Atrevido e ingrato, resmungava:- A senhora não me entende. Cale-se. Só me fala em dever, dever, dever...A pobre costureira pedia-lhe calma, juízo e chorava, depois, em preces.Avançando no vício, a rapaz começou a roubar às escondidas. Assaltava instituições comerciais, onde sabia fácil o acesso ao dinheiro; e quando a Mãezinha, adivinhando-lhe as faltas, tentou aconselhá-lo, gritou:- Mãe, não preciso de suas observações! Deixá-la-ei em paz e voltarei, mais tarde, com grande fortuna. Dar-lhe-ei casa, roupa e bem-estar com fartura. A senhora tem o pensamento preso a obrigações porque, desde cedo, vem atravessando vida miserável.Assim dizendo, fugiu para a via pública e não regressou ao lar.Ninguém mais soube dele. Ausentara-se, definitivamente, em direção a importante metrópole, alimentando o propósito de furtar recursos alheios, de maneira a voltar muito rico ao convívio maternal.Passou o tempo.Um, dois, três, quatro, cinco anos...A Mãezinha, contudo, não perdeu a esperança de reencontrá-lo.Certo dia, a imprensa estampou nos jornais o retrato de um ladrão que se tornava famoso pela audácia e inteligência.A costureira reconheceu nele o filho e tocou para a cidade que a abrigava.A polícia não lhe conhecia a endereço e, porque fosse difícil localizá-lo rapidamente, a senhora tomou quarto num hotel, a fim de esperar.Na terceira noite em que aí se encontrava, notou que um homem embuçado lhe penetrava a aposento às escuras. Aproximou-se apressado para surripiar-lhe a bolsa. Ela tossiu e ia gritar por socorro, quando o ladrão, temendo as conseqüências, lhe agarrou a garganta e estrangulou-a.Nos estertores da morte, a costureira reconheceu a presença do filho e murmurou, debilmente:- Meu... meu... filho...Alucinado, o rapaz fez luz, identificou a Mãezinha já morta e caiu de joelhos de dor selvagem.A desobediência conduzira-o, progressivamente, ao crime e à loucura.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Alvorada Cristã. Ditado pelo Espírito Neio Lúcio. 11 edição. FEB. 1996.

 

 

AUTO-PROTEÇÃO

"Pois com o critério que julgardes sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido vos medirão também." – JESUS. (Mateus, 7:2.)


A gentileza deve ser examinada, não apenas por chave de ajuste nas relações humanas, mas igualmente em sua função protetora para aqueles que a cultivam.
Não falamos aqui do sorriso de indiferença que paira, indefinido, na face, quando o sentimento está longe de colori-lo.
Reportamo-nos à compreensão e, consequentemente, à tolerância e ao respeito com que somos todos chamados à garantia da paz recíproca.
De quando em quando, destaquemos uma faixa de tempo para considerar quantas afeições e oportunidades preciosas temos perdido, unicamente por desatenção pequenina ou pela impaciência de um simples gesto.
Quantas horas gastas com arrependimentos tardios e quantas agressões vibratórias adquiridas à custa de nossas próprias observações, censuras, perguntas e respostas malconduzidas!. . .
O que fizermos a outrem, fará outrem a nós e por nós.
Reflitamos nos temas da auto-proteção.
A fim de nutrir-nos ou aquecer-nos, outros não se alimentam e nem se agasalham em nosso lugar e, por mais nos ame, não consegue alguém substituir-nos na medicação de que estejamos necessitados.
Nas questões da alma, igualmente, os reflexos da bondade e as respostas da simpatia hão de ser plantados por nós, se aspiramos à paz em nós.
  

Emmanuel

Sempre Chamados



O Cristão é chamado a servir em toda parte.
Na casa do sofrimento, ministrará consolação.
Na furna da ignorância, fará consolação.
No castelo do prazer, ensinará a moderação.
No despenhadeiro do crime, sustará quedas.
No carro do abuso, exemplificará sobriedade.
Na toca das trevas, acenderá luz
No nevoeiro do desalento, abrirá portas ao bom ânimo.
No inferno do ódio, multiplicará bênçãos de amor.
Na praça da maldade, dispensará o bem.
No palácio da justiça, colocar-se-á no lugar do réu, a fim de examinar os erros dos outros.
Em todos os ângulos do caminho, encontraremos sugestões do Senhor, desafiando-nos a servir.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã. Ditado pelo Espírito André Luiz. Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB. 1999.



Prova e força


Se a provação te visita, não esmoreças.
Problema é condição para crescimento.
Reflete na semente a esforçar-se para vencer o solo que a constrange.
A árvore protetora fala sem palavras quantas vezes aguentou a fúria do vento, a fim de sobreviver.
Dor é uma proposta do Céu para que te promovas.
Confia e atravessa a dificuldade.
O senhor da Vida que te sustentou ontem, sustentarte-á também hoje.
Mobiliza a própria fé e caminha adiante.
Liga-te a Deus e segue.
Pensa no prodígio da luz e reconhecerás que a força vem de dentro.
Emmanuel
Psicografia: Francisco Candido Xavier




IDENTIFICAÇÃO ESPÍRITA



O espírita é aquele servidor do Evangelho que, no campo da observação:
lê tudo;
ouve tudo;
vê tudo;
e analisa tudo;
mas retém apenas a substância que lhe seja de proveito real;
na esfera da vivência:
respeita a todos;
serve a todos;
lida com todos;
e trabalha na senda de todos;
mas permanece tão-somente com aqueles que estão procurando o caminho de acesso ao Reino de Deus.
Entre a observação e a vivência, ele pratica:
todo o bem que pode;
onde pode;
como pode;
e quando pode.
Em suma, é possível identificar o espírita como um companheiro de Jesus Cristo na experiência humana, que nem sempre faz aquilo que quer, mas faz constantemente aquilo que deve.


ALBINO TEIXEIRA

TUDO É AMOR

TUDO É AMOR
Observa, amigo, em como do amor tudo provém e no amor tudo se resume.
Vida é o Amor existencial.
Razão é o Amor que pondera.
Estudo é o Amor que analisa.
Ciência é o Amor que investiga.
Filosofia é o Amor que pensa.
Religião é o Amor que busca Deus.
Verdade é o Amor que se eterniza.
Ideal é o Amor que se eleva.
Fé é o Amor que se transcende.
Esperança é o Amor que sonha.
Caridade é o Amor que auxilia.
Fraternidade é o Amor que se expande.
Sacrifício é o Amor que se esforça.
Renúncia é o Amor que se depura.
Simpatia é o Amor que sorri.
Altruísmo é o Amor que se engrandece.
Trabalho é o Amor que constrói.
Indiferença é o Amor que se esconde.
Desespero é o Amor que se desgoverna.
Paixão é o Amor que se desequilibra.
Ciúme é o Amor que se desvaira.
Egoísmo é o Amor que se animaliza.
Orgulho é o Amor que enlouquece.
Sensualismo é o Amor que se envenena.
Vaidade é o Amor que se embriaga.
Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do Amor, não é senão o próprio Amor que adoeceu gravemente.
Tudo é Amor.
Não deixes de amar nobremente.
Respeita, no entanto, a pergunta que te faz, a cada instante, a Lei Divina: Como?

(Francisco Cândido Xavier por André Luiz. In: Apostilas da Vida)
(texto recebido de Cristiano de Almeida)

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