Aqui, nas páginas que serão postadas o "Consolador" irá alertar e infundir coragem para os momentos de angústia de qualquer procedência, tornando-nos mais aptos para enfrentar os desafios da existência.


ESTUDANDO O EVANGELHO


ARREPENDIMENTO




"E dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus"(...) Mt 3:2

 A mensagem de João Batista é clara: Arrependei-vos. Só precisa arrepender-se quem fez o que não devia ou escolheu caminhos desaconselháveis. André Luiz em sua obra nos ensina "arrepender-se é caminhar para o céu". Quem vinha descendo, caindo de erro em erro, quando se arrepende, pára, deixa de comprometer-se, para reiniciar o retorno pela renovação.
Falando em arrependimento, João justifica: "porque é chegado o reino dos céus".
Até João, a paz interior estava dependente das muitas obrigações de natureza religiosa, ligadas ao culto exterior, sacrifícios, holocaustos, ofertas, observação do sábado em sentido puramente literal e das numerosas tradições.
Com Jesus, passaríamos a entender que Deus não se vincula apenas a um templo de pedra, construído por mãos humanas, mas se faz presente em todos os escaninhos do universo, especialmente no íntimo de cada um. É a Religião verdadeira, em que o Bem se faz a  toda hora e em qualquer circunstância, sem tempo determinado.
João preparava o caminho para que Jesus nos pudesse dar a chave do reino dos céus, nos ensinasse a trilha para o alcance da harmonia pessoal, estabelecendo o reino de Deus no coração.


O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA



 
"E naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia(...)" Mt 3:1

"E naqueles dias, apareceu João Batista" - Aqueles dias a que se refere o Evangelista expressa o momento favorável da manifestação dos episódios, cuja figura do Precursor seria chamada para a consecução das tarefas programadas. Há hora para tudo!
"Pregando no deserto da Judéia" - Trazendo a responsabilidade de despertar corações para os conceitos a serem erguidos por Jesus. A A pregação realizada por João Batista no "deserto da Judeia", evidencia a verdade dos clamores da consciência, frente a um vasto terreno vazio e árido, a exigir sólidas construções nos fundamentos do amor, capazes de assegurarem segurança e reconforto ao espírito, na rota da imortalidade. Sob este prisma é possível entender porque toda pregação se faz no "deserto". Num clima de edificações espirituais, quando a aridez dos corações for trabalhada e transformar-se na terra fértil à frutificação, já não há mais pregação, mas sim exemplificação.

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